Resumo

O enfermeiro é um dos profissionais que tem o primeiro contato com a criança/paciente nos serviços de saúde, portanto, durante a anamnese, ele pode conhecer o histórico e os aspectos comportamentais da criança. Este estudo objetivou descrever as principais contribuições da enfermagem para a prestação de cuidados à criança com transtorno do espectro autista (TEA). Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de abordagem descritiva e exploratória, realizada no período de 4 de março a 16 de abril de 2022. O levantamento bibliográfico foi realizado a partir das bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed e Scientific Electronic Library Online (SciELO), como estratégia de busca para restringir e ampliar os resultados acerca das contribuições da enfermagem para a criança com TEA. Foram combinados os operadores booleanos AND e OR de acordo com as bases de dados. Encontraram-se, inicialmente, 1.124 artigos; na análise final, oito trabalhos integraram este estudo. O enfermeiro é importante no cuidado da criança com TEA, pois, no momento da consulta, esse profissional faz o primeiro contato com o paciente, podendo, por meio desse mecanismo, realizar a triagem e identificar precocemente os sinais e sintomas do transtorno. Nota-se que é imprescindível que a assistência prestada pela equipe de enfermagem seja acolhedora, holística e ética, a fim de transmitir segurança para a criança com TEA.

Palavras-chave: Cuidados de enfermagem. Enfermagem. Transtorno do espectro autista. Criança.

Resumen

El profesional enfermero es uno de los profesionales que tiene el primer contacto con el niño/paciente en los servicios de salud, pues durante la anamnesis puede conocer la historia y aspectos conductuales del niño. Este estudio tuvo como objetivo describir las principales contribuciones de la enfermería en la atención a niños con trastorno del espectro autista. Se trata de una revisión integradora de la literatura, con enfoque descriptivo y exploratorio, realizada del 4 de marzo al 16 de abril de 2022. Se hizo una búsqueda bibliográfica en las bases de datos Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) y Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud (LILACS) vía Biblioteca Virtual de Salud (BVS), Pubmed y Scientific Electronic Library Online (SciELO), como estrategia de búsqueda para restringir y ampliar los resultados sobre las contribuciones de la enfermería a niños con TEA. Se combinaron los operadores booleanos AND y OR según las bases de datos. Inicialmente se encontraron 1.124 artículos; en el análisis final se incluyeron ocho artículos en este estudio. El profesional de enfermería es importante en el cuidado del niño con TEA, pues en el momento de la consulta, este profesional tiene un primer contacto con el paciente y puede realizar, a partir de este mecanismo, el triaje e identificación temprana de signos y síntomas del trastorno. Se destaca que es fundamental que la asistencia prestada por el equipo de enfermería sea acogedora, holística y ética para transmitir seguridad al niño con TEA.

Palabras clave: Atención de enfermería. Enfermería. Trastorno del espectro autista. Niño.

Abstract

Since nurses make the first contact with the child patient in health care services, they can inquire about the child’s history and behavioral aspects during anamnesis. This study sought to describe the main contributions of nursing to the care of children with autism spectrum disorder (ASD). An integrative literature review, with a descriptive and exploratory approach, was conducted from March 4 to April 16, 2022. Bibliographic search was performed on the Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) and Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS) databases via the Virtual Health Library (BVS), PUBMED and Scientific Electronic Library Online (SciELO). As a search strategy to restrict and expand the results regarding nursing contributions to children with ASD, the Boolean operators AND and OR were combined according to the databases. A total of 1124 articles were identified, but only eight papers were included in the final study sample. Nurses play an important role in the care of children with ASD, because at the time of the appointment, this professional makes the first contact with the patient, being able, through this mechanism, to screen and identify signs and symptoms of the disorder. It is essential that the care provided by the nursing team be embracing, holistic and ethical to convey safety to the child with ASD.

Keywords: Nursing care. Nursing. Autism spectrum disorder. Child.

INTRODUÇÃO

O transtorno do espectro autista (TEA), popularmente conhecido como autismo, é um distúrbio relacionado ao desenvolvimento neurológico e está associado a aspectos genéticos, imunológicos e cerebrais, com exteriorização usualmente durante a primeira infância. Caracteriza-se pela dificuldade de socialização, de contato visual e de demonstração de afeto, além de retardo no desenvolvimento da fala, comportamentos repetitivos e estereotipados, interesses limitados, inflexibilidade a rotinas e hipersensibilidade a estímulos1.

Apesar de as discussões a respeito do TEA terem se iniciado aproximadamente 60 anos antes, sua história iniciou-se efetivamente a partir de 1940, com a publicação de um artigo do psiquiatra Leo Kanner acerca da recém descoberta de um novo transtorno infantil – denominado “Distúrbios autísticos do contato afetivo” –, visto que seu reconhecimento como um distúrbio separado e diferente da esquizofrenia e do retardo mental só ocorreu de fato nesse período e, então, passou a evoluir gradativamente como uma condição clínica específica2.

As causas biológicas do autismo ainda são desconhecidas e variadas para a ciência, visto que as principais razões potenciais para seu desenvolvimento envolvem vários fatores e aspectos que influenciam na evolução do transtorno, não havendo critérios específicos. Porém, há concordância embasada, no campo da pesquisa, de que as chances de uma mulher portadora do TEA gerar um bebê também portador do distúrbio chegam a um percentual de 50%3.

Em geral, o TEA origina-se nos primeiros anos de vida, mas seu curso inicial é pouco uniforme. Em alguns pacientes, os sintomas manifestam-se logo após o nascimento, no entanto, em alguns casos, não são identificados de forma consistente até que a criança tenha de 12 a 24 meses de idade. Dessa forma, aos seis meses de idade não é possível identificar diferenças significativas entre um bebê portador do TEA e um bebê que não sofre do distúrbio neurológico, apresentando distinção comportamental específica a partir dos 12 anos de idade4.

A criança autista requer maior atenção em seus cuidados. A equipe de enfermagem, além de executar seus procedimentos, precisa oferecer cuidados especiais para tornar o atendimento mais humanizado e, desse modo, pode estabelecer vínculos que facilitarão a comunicação com a criança. Ao demonstrar afetividade, a equipe de enfermagem conseguirá uma melhor interação, melhorando consideravelmente os procedimentos que serão realizados. Dessa forma, haverá

um fortalecimento de vínculos e da segurança entre a equipe de enfermeiros e a criança, proporcionando melhor atendimento das necessidades apresentadas por ela e garantindo seu bem-estar5.

O autismo é uma condição desafiadora para diversos profissionais da saúde, em especial para os especialistas em saúde mental – como psiquiatras e psicólogos –, uma vez que esse transtorno se manifesta por meio de diversos sintomas e características, que variam de fatores cognitivos a comportamentais, com manifestações, em alguns casos, extremamente sutis. Diante desse cenário, existe a necessidade de profissionais qualificados para elucidar um diagnóstico eficiente e precoce, paralelo a uma incidência crescente de casos de TEA6.

Sendo assim, o enfermeiro tem o papel de ser agente de socialização diante da criança autista, juntamente com a família, com o papel de educador. Esclarecemos aqui a importância da assistência de enfermagem no cuidado e na identificação da criança autista: com diagnóstico precoce, tratamento adequado e ajuda de uma equipe multidisciplinar, o paciente poderá ter uma melhor qualidade de vida e uma recuperação considerável dependendo do grau da patologia7.

Os portadores de TEA gozam de todos os direitos inerentes à pessoa humana, porém, em 2012, o Governo Federal instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conhecida como Lei Berenice Piana (n. 12.764/2012), que determina o direito da pessoa autista a um diagnóstico precoce e a tratamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), bem como acesso e oportunidade de inserção no mercado de trabalho que proporcionem igualdade e equidade para todos8.

O enfermeiro é um dos profissionais que têm o primeiro contato com a criança/paciente nos serviços de saúde, portanto, durante a consulta de enfermagem, ele tem a oportunidade de realizar a anamnese e conhecer o histórico e os aspectos comportamentais da criança. Além disso, ele pode observar desde comportamentos incomuns até sinais precisos de TEA, por meio de componentes do método científico, bem como realizar intervenções – psicoeducacionais, de reabilitação à sociedade – para promoção de saúde e efetivação dos direitos da criança9.

Pesquisar é a forma mais viável de implementar respostas mais fidedignas no que se refere às contribuições da enfermagem na assistência à criança com TEA. Este estudo faz-se essencial para o conhecimento das estratégias de assistência ao paciente autista, em razão das dificuldades de atuação enfrentadas pela equipe de

enfermagem. Dessa forma, este estudo objetiva descrever as principais contribuições da enfermagem na prestação de cuidados à criança com TEA.

MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de abordagem descritiva e exploratória. De acordo com Ercole, Melo e Alcoforado10, esse tipo de estudo visa reunir e condensar os resultados de pesquisas encontradas a respeito de um dado tema ou questão de forma completa, organizada e sistemática.

Este estudo foi conduzido pelas seguintes etapas: escolha do tema e seleção da pergunta norteadora para elaboração da revisão integrativa; estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão de trabalhos; busca na literatura; avaliação dos estudos incluídos; coleta e análise crítica dos dados; interpretação e discussão dos resultados; e apresentação da síntese do conhecimento11.

Utilizou-se o acrônimo PICO (população, interesse, comparação, desfecho) para formular a questão norteadora, no qual P referiu-se à criança com TEA, I a contribuições da enfermagem e O a cuidados à criança com TEA (C não foi aplicado). O acrônimo direcionou a seguinte questão norteadora: como a enfermagem pode contribuir na prestação de assistência humanizada e no cuidado diferenciado à criança portadora de TEA?

O levantamento bibliográfico foi realizado no período de 4 de março a 16 de abril de 2022, a partir das bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem Online (MEDLINE) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), indexadas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed e Scientific Electronic Library Online (SciELO), via Periódico CAPES, por meio dos descritores em ciência da saúde (DeCS/MeSH) em inglês: “Nursing Care”, “Nursing”, “Autism Spectrum Disorder” e “Child”.

Como estratégia de busca para restringir e ampliar os resultados acerca das contribuições da enfermagem à criança com TEA, foram combinados os operadores booleanos AND e OR de acordo com as bases de dados. Utilizaram-se em MEDLINE e LILACS via BVS os seguintes operadores: Nursing Care OR Nursing AND Autism Spectrum Disorder AND Child. Em SciELO, utilizaram-se Nursing Care OR Nursing AND Autism Spectrum Disorder OR Child.

Para a seleção dos estudos, foram utilizados como critérios de inclusão trabalhos publicados em forma de artigo, com texto completo disponível nos

idiomas português, inglês e espanhol, no período de 2017 a 2022. Foram excluídas revisões de literatura (narrativa, integrativa e sistemática), cartas ao editor, estudos duplicados e que não apresentassem relação com a temática investigada ou com o objetivo deste estudo.

RESULTADOS

Encontraram-se, inicialmente, 1.124 artigos nas diferentes bases de dados; destes, 818 foram eliminados por não se enquadrarem nos fatores de inclusão. Após a leitura de títulos e resumos dos 306 restantes, 298 foram excluídos por não apresentarem relação direta com a temática investigada ou com o objetivo deste trabalho. Na análise final, oito artigos integraram este estudo (Figura 1).

Na plataforma SciELO, foram encontrados 11 artigos: três eram referentes ao ano de 2016, dois não estavam disponíveis na íntegra, um era revisão de literatura e quatro não apresentavam relação com a temática. No PubMed, dos 865 artigos encontrados, 628 não estavam disponíveis na íntegra, 65 tinham mais de cinco anos de publicação, três não estavam escritos nos idiomas inclusos, 19 eram revisões, quatro estavam duplicados e 145 não estavam diretamente relacionados ao tema.

Figura 1 – Fluxograma da etapa de busca dos artigos para a revisão. Coroatá, Maranhão, Brasil – 2022

Dos 248 artigos indexados na BVS, 239 referiam-se a MEDLINE; destes, 46 não estavam disponíveis na íntegra, sete tinham mais de cinco anos de publicação, dois não se enquadravam nos idiomas incluídos, vinte eram revisões, quatro estavam duplicados e 157 não tinham relação direta com a temática. Dos nove artigos encontrados no LILACS, um era artigo de revisão e cinco não tinham relação com a temática investigada. Os artigos incluídos na análise, seus objetivos e principais resultados estão resumidos no Quadro 1.

DISCUSSÃO

Cuidar de crianças portadoras de TEA ainda é algo desafiador e também estressante para os pais, cuidadores e demais pessoas que lidam diariamente com esse grupo, uma vez que a observação dos primeiros sinais deve ser realizada de forma criteriosa e com um olhar atento por esses que convivem por maior parte do tempo com a criança, a fim de ajudar os profissionais a colherem informações pertinentes para uma melhor assistência às crianças com TEA12.

Segundo Al-Mazidi e Al-Ayadhi15, o diagnóstico precoce do TEA até os três anos de idade é imprescindível para a melhoria das habilidades cognitivas e do comportamento social dos pacientes acometidos por esse transtorno. Embora seja crescente a incidência de TEA no decorrer dos anos, sendo, portanto, de grande relevância a promoção de cuidados tanto para as crianças quanto para os pais, ainda há um retardo quanto ao diagnóstico precoce por parte da equipe de cuidados primários.

A identificação do TEA em crianças em atendimento no âmbito de atenção primária requer cuidado e abordagem multiforme, dada a diversidade de fatores que colaboram para o surgimento dessa patologia. Para tanto, é de grande importância uma triagem de desenvolvimento padronizada19.

No que concerne à equipe multiprofissional, nela devem estar inclusos pediatra, psiquiatra infantil, psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e comportamental. Além disso, escalas, subescalas e listas de verificação validadas compõem os instrumentos de diagnóstico para TEA15.

Conforme Weill19, a Academia Americana de Pediatria (AAP) solicita a realização de uma triagem pormenorizada em todas as crianças entre 18 e 24 meses de idade, permitindo a identificação de crianças que manifestem sinais de TEA, que dessa forma são encaminhadas para avaliação multiprofissional.

O profissional de enfermagem tem uma importante atribuição no cuidado à criança com TEA, pois, no momento da consulta, ele tem um primeiro contato com o cliente, podendo, por meio desse mecanismo, realizar a triagem e identificar precocemente os sinais e sintomas do transtorno, como irritabilidade, dificuldade em relacionar-se e fazer contato visual, falta de interesse pela conversa, ações estereotipadas, entre outros13,14,16.

É imprescindível que a assistência prestada pela equipe de enfermagem seja acolhedora, holística e ética, a fim de transmitir segurança para a criança com TEA, bem como para a família. É essencial que o profissional saiba relacionar-se com as crianças de forma geral, pois ele precisa acompanhar o ritmo de cada uma, passar confiança e saber agir de forma profissional em relação ao comportamento e ainda assim manter uma relação amigável com elas18.

Entretanto, observou-se nos estudos analisados a inexperiência dos profissionais de enfermagem, em especial os da ESF, na prestação de assistência à criança portadora de TEA. Notou-se dificuldade no manejo da triagem e na identificação precoce dos primeiros sinais e sintomas referentes ao transtorno, em razão da falta de conhecimento, habilidade e, consequentemente, de estratégias para identificar essas alterações no desenvolvimento da criança à qual estão prestando atendimento13.

Ainda foi possível observar a falta de familiaridade dos enfermeiros com o TEA, evidenciando a inabilidade desses profissionais no manejo do tratamento desses pacientes, demonstrando incapacidade em conduzir uma assistência de saúde adequada e eficaz, além de não terem aptidão para realizar ações de aconselhamento em saúde aos pais e desenvolver mecanismos de educação e adaptação da criança autista à vida em sociedade17.

O déficit de conhecimento dos profissionais de enfermagem acerca do TEA gera um atendimento ineficaz aos pacientes portadores desse distúrbio. Nota-se que grande parcela dos profissionais de saúde afirmam não terem recebido, em sua graduação, treinamento adequado para atender crianças com TEA, evidenciando a importância de uma boa formação para

lidar com o comportamento individual de cada cliente e respeitar as suas necessidades particulares19.

A limitação deste estudo foi considerar apenas artigos que abordassem especificamente as principais contribuições do enfermeiro no processo de cuidado à criança portadora do TEA, visto que, embora haja uma vasta produção acerca do papel dos profissionais da saúde no cuidado a esses clientes, ao delimitar o foco do estudo para os profissionais de enfermagem, houve uma redução significativa nessa produção. A maioria relata apenas a inexperiência e incapacidade desses profissionais em conduzir uma assistência em saúde eficiente a tais indivíduos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo evidenciou o papel fundamental do profissional de enfermagem na assistência à criança com TEA, uma vez que a equipe de enfermagem tem grande contato com essas crianças nos serviços de saúde de forma primária, além de habilidades para desenvolver mecanismos para melhorar a qualidade de vida desses pacientes.

Nesse contexto, o profissional de enfermagem contribui ativamente no processo de identificação, diagnóstico e tratamento da criança autista, podendo auxiliar na elaboração e implementação de medidas que colaborem para a promoção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, uma vez que ele acompanha o crescimento e desenvolvimento das crianças e pode ser o primeiro a identificar características comuns da patologia.

Apesar do grande acervo de estudos acerca do papel dos profissionais de saúde na assistência à criança com TEA, notou-se uma produção reduzida no que se refere ao papel da enfermagem. Em vista disso, esta pesquisa contribui para o conhecimento a respeito das publicações sobre as contribuições da enfermagem à criança autista. Desse modo, faz-se necessário que futuras pesquisas foquem especificamente as principais atribuições do enfermeiro no cuidado a crianças portadoras de autismo, a fim de melhorar a qualidade da assistência prestada a essa população nos serviços de saúde.

COLABORADORES

1. Concepção do projeto, análise e interpretação dos dados: Mariane Victória da Silva Mota, Gizelma da Costa Mesquita e Ana Luiza Assunção da Silva.

2. Redação do artigo e revisão crítica relevante do conteúdo intelectual: Mariane Victória da Silva Mota, Gizelma da Costa Mesquita, Ana Luiza Assunção da Silva, Natalia Marques Silva e Gleciane Costa de Sousa.

3. Revisão e/ou aprovação final da versão a ser publicada: Mariane Victória da Silva Mota e Gleciane Costa de Sousa.

4. Ser responsável por todos os aspectos do trabalho na garantia da exatidão e integridade de qualquer parte da obra: Mariane Victória da Silva Mota, Gizelma da Costa Mesquita, Ana Luiza Assunção da Silva, Natalia Marques Silva e Gleciane Costa de Sousa.

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Recebido: 30.5.2022. Aprovado: 30.12.2022. Publicado: 28.2.2023.